-Cidade muito bonita, limpa, numa encosta a norte
da praia, casas em cascata parecendo, á noite, um presepio iluminado. Descendo
a estrada para a praia e centro da cidade, um enorme jardim e ao seu lado um
parque de estacionamento guardado destinado a Acs, cheio de autocaravanas de
varios paises, onde PERNOITAMOS. (AC+2
pessoas=25 dirans) A praia é uma baía resguardada, areia branca, com dunas
e falesias do lado sul, com grutas esculpidas pelas ondas, uma delas chamada
“gruta portuguesa” pelos locais, que fomos visitar.
Extra da viagem: atravessamos a praia e subimos as dunas que
se prolongam até aos rochedos, e neste “planalto” vemos o mar lá no fundo da
falesia e a tal gruta “portuguesa”; mais curioso foi encontrarmos ali alguns
pescadores com canas (varas de pesca, brasil), e entre eles um local que ao estilo “eremita” vivi um senhor chamado Mustapha numa
das grutas á superficie, e deste “planalto” e reentrância fazia a sua casa e sala
de estar e de cozinha, pois fazia o chá e os tajines, os couscous e o peixe e
marisco grelhado ali mesmo na fogueira, com paus secos; tem uma mesa e os
bancos são as rochas; então conversamos –-fala o arabe e o francês, bem como
inglês e espanhol sendo por isso facil
entendermo-nos--- e ele foi-nos mostrar a tal gruta portuguesa, que além de se
ver de fora o enorme buraco, por um estreito e escuro corredor na rocha se vai desaguar numa sala com 3
colunas e passa-se para a segunda sala mais pequena com 2 buracos/varandas para
o exterior donde se avista a gruta e as ondas a
espumarem nas rochas da sua base; acabada a visita e sessão de fotos,
subimos e ele acabou a conversar e a
fazer chá na sua caverna toda forrada nos lados e chão com tapetes e o tecto
com grosso plastico e bambus, com colchão e cobertores onde nos sentamos e
apreciamos o cheiro e sabor doce do chá em contemplação da visão e som do mar (até
que dormir ali e acordar com esta visão e som do mar, e passar uns dias na
praia e a pescar e cozinhar e a apreciar o panorama envolvente não é mau, são
até férias caras quando existe uma cama feita de hotel!!!!) E já com apetite, ás 13h começou a fazer a tajine, ás 14,30 estavamos
a comer junto com os 2 pescadores seus amigos e um francês residente na vila.
Enquanto a tajine cozinhava lentamente e ao ar livre no fogo de lenha entre 4
pedras, ele ofereceu-se para demonstrar que sabia de massagens, e com o famoso
oleo de Argan, e sobre uma manta fina de algodão que usa nos turistas para este
efeito, fez uma massagem de 1 hora e 10 minutos, completa: frente, costas, pernas e
pès!!!!!!!-e sempre no silencio, ao som das ondas que batiam por baixo, nas
rochas.
Estou a gostar da descrição da viagem.
ResponderEliminarPorque não assinalar no Google o percurso e colocar no blog?
O meu abraço
António Resende